O gato Ladrão ficou 100% curado

Capturado em 16/06/2014 em uma ação de CED no bairro da Freguesia do Ó, o animal tinha os olhos afetados por entropia (ver post anterior).
O gato foi submetido a procedimento cirúrgico dois dias após a captura.
No vídeo o Dr. Walter Figueira explica sobre a cirurgia bem-sucedida.


PEGA LADRÃO, E CUIDA DELE!

Em 10 de junho 2014 a protetora Sonara Lima nos contatou para mais um trabalho. Dessa vez o alvo era um gato siamês que há dois anos aparece pontualmente às 19 horas para jantar. Sonara alertou para a aparência estranha nos olhos.
Às 19 horas do dia 16 o Ladrão, como a vizinhança nomeou o gato, entrou na gatoeira. Após capturado foi levado para a base do projeto. No dia seguinte, 17 de junho, foi examinado pelo Dr. Walter Figueira. A explicação para a anormalidade dos olhos está no vídeo abaixo:



Hoje, 19 de junho, ele foi levado para a mesa de cirurgia e o procedimento ao qual foi submetido foi um sucesso.   Em alguns dias esperamos entregar o Ladrão para a protetora, castrado, vermifugado e sem entropia.

*Entropia é uma enfermidade na região dos olhos. Caracteriza-se por cílios voltados para o globo ocular. Essa deformação pode ser motivada por um mero acaso, também pelo enfraquecimento da musculatura, ou ainda pode ser seqüela de alguma inflamação mais agressiva. 
 É preciso uma intervenção cirúrgica para livrar o animal dessa enfermidade que pode levar a opacidade da córnea pela repetição contínua da lesão provocada pelos cílios mal formados.


PROGRAMA PROTEJA UM BROTHER (ESCOLHA ENTRE 7 GATOS)




O projeto Bicho Brother completa dois anos de atividades ininterruptas e pede sua ajuda!

Quem acompanha nosso trabalho sabe de nossa disposição inflexível de ajudar os bichanos necessitados. 

Fomos para frente!

Por isso desde fevereiro último estamos em uma ampla casa na Zona Leste de São Paulo. Ponto estratégico que nos permite abrigar animais e estarmos próximos de uma clínica veterinária parceira. Estamos também próximos do Hospital Público Veterinário do Tatuapé, onde tratamos e socorremos vários animais. Além disso, desenvolvemos um trabalho de proteção e controle da população felina de um cemitério dessa região da cidade.

Estamos em um momento muito produtivo, mas também muito preocupante.

Do ponto onde estamos não podemos recuar, e para seguirmos em frente, precisamos criar uma base de apoio maior, que nos permita solidificar o projeto.

Pedimos sua adesão ao Programa Proteja um Brother.

Esse programa já existe e tem funcionado muito bem. É necessário ampliá-lo.

Para participar basta escolher em nosso blog um dos 7 gatos selecionados para o programa. As fotos estão abaixo.

Ao escolher o gato é preciso enviar um e-mail para apoio.bichobrother@gmail.com e colocar no assunto o nome do bicho escolhido.

Pronto, você já aderiu ao programa e passa a nos ajudar mensalmente com um valor pequeno. O participante escolhe com quanto quer nos apoiar. Você receberá mais informações na resposta ao seu e-mail. Tudo simples e fácil.

Além de nos ajudar financeiramente com uma pequena quantia mensal, é possível divulgar a foto e os dados do seu gato protegido para que ele encontre um lar que o adote.

Precisamos de sua ajuda para continuarmos nossa missão de proteger a população felina da cidade de São Paulo.

Obrigado!



Mamãe Tinha e Filhota Belinha

Capitu

Irmãozinhos Americanos

Sister

Dorothy


Billie Holiday

   Esse é o nome que o Dr. Walter Figueira deu para a gatinha resgatada hoje à tarde de um cemitério da capital paulista. O nome é bem dado. Como a cantora mais melancólica do Jazz, nossa gatinha carrega muita tristeza e dor no pequeno corpo espancado e maltratado. Muitas escoriações, ouvido sangrando, dificuldade de locomoção. Ela é bem pequena, um mês de vida talvez. Seu tamanho não combina com a surra que recebeu.

   Agora dorme sedada e alimentada. O dia de amanhã será duro para ela, e os próximos dias também. 
Ela vai se salvar, vai sobreviver, crescer forte e saudável até ser adotada por uma alma que a queira para compartilhar alegria e amor. 

   Sabemos disso.

   Entretanto, fica a pergunta. Uma pergunta sem resposta. E fica um desconforto, uma incapacidade de reconhecer que humanos são capazes de tal crueldade. E quanto mais olhamos nos olhos doloridos dela, mais estranho fica perguntar.

   Por que?

   Essa pergunta o Sr. Isolino faz há vinte anos. 

   Outro dia nos confessou não saber a resposta também.