DEBIE, O PASSO A PASSO PARA VOLTAR A ANDAR

Noite do dia 16 de março de 2014. Bairro do Bom Retiro, região central de São Paulo. Resgatamos de uma clínica de recuperação de dependentes químicos uma gatinha muito jovem em estado lastimável. Estava sem movimentos das patas traseiras, com bicheira na região anal, sentindo muita dor, além de magra, faminta e febril. Contaram sobre atropelamento. Até agora não temos certeza do que aconteceu.

Levada para a base do Bicho Brother, ela foi alimentada, limpa e analgésicos foram aplicados. Nos primeiros minutos de funcionamento do Hospital Público Veterinário Unidade do Tatuapé, no dia 17/03/2014, ela foi atendida com urgência pela Dra. Débora e ganhou um nome, Debie.

Para iniciar o tratamento com os ortopedistas sabíamos da necessidade de cadastrar o animal no atendimento do hospital. Outras vezes já fizemos isso. Entretanto sentimos na pele uma forte piora no serviço de distribuição de senhas. Desorganizado e confuso, o sistema atual fez aumentar em um dia a espera de atendimento médico e submete os tutores dos animais a mais filas e sacrifícios. Divulgamos essa dura impressão no Facebook e o Dr. Denis Prata, vice-presidente da Anclivepa-SP, nos contatou e prometeu viabilizar um processo mais coerente e humano na entrega de senhas. Como está a entrega nesse momento, sofrem demais os bichos e os tutores.

Com senha definitiva apenas em 18/03/2014 às 19 horas, passamos ao tratamento com a equipe de ortopedistas do hospital no dia 19/03/2014 às 5 horas da manhã. Nada de anormal no ultrassom, hemograma apontou leve anemia e radiografias constataram que nada foi quebrado. Entretanto a medula de Debie foi afetada. Um trauma contundente que ainda a impede de andar. Nessa data, 19/03/2014, medicamentos foram prescritos e voltamos com Debie para a base do projeto.

No dia seguinte, 20/03/2014, retornamos. Medicamentos foram mantidos e outro acrescentado. Debie só conseguia fazer suas necessidades quando ajudada, nada de andar e muita dor.

Hoje, 27/03/2014, no segundo retorno, temos o seguinte quadro: a gatinha não sente mais dor, faz suas necessidades sozinha e se esforça para andar novamente. Medicação suspensa e retorno em 20 dias.

O prognóstico é muito positivo e nosso objetivo agora é encontrar um lar temporário para Debie, onde ela continue a ser bem tratada e estimulada a andar.

Caso Preto sete meses depois

Foi no dia 08/08/2013. Preto foi agredido a pauladas por um vizinho e socorrido por uma equipe de voluntários do Bicho Brother, que o levou quase sem vida para o Vetica UTI - Terapia Intensiva Veterinária.

O gato foi salvo por uma excelente equipe de veterinários. Ficaram sequelas, dentre elas, a perda do olho direito e um grande trauma vivido pelo animal e pela família do mesmo. Foram dias de muito sofrimento.

O agressor que cegou Preto não contava com isso:

O gato era e é domiciliado, uma testemunha viu o ataque a pauladas, fotografamos o estado em que o animal ficou, os veterinários que o socorreram fizeram um laudo médico pericial. Com esses elementos lavramos um boletim de ocorrência na 1ª Delegacia de Meio Ambiente do DPPC de São Paulo, posteriormente transferido para a 2ª Delegacia.

O boletim virou um inquérito, que foi encaminhado pelos policiais ao Fórum de Pinheiros e aguarda análise da promotoria que deve oferecer denúncia ao Ministério Público para que o caso vire um processo.

Até agora tivemos sucesso na missão de punir um ato de covardia contra um ser indefeso!

EARTIPPING

 Uma maneira eficaz de controle populacional dos gatos é a prática de captura, esterilização e devolução (CED). Ninhadas indesejadas, sofrimento, barulho e mau-cheiro diminuem drasticamente após o trabalho de organizações que praticam CED em colônias de gatos.

Parte do processo consiste em fazer uma pequena marca na orelha esquerda do gato para que ele não seja mais capturado, ou caso ele entre em uma gatoeira, seja imediatamente solto.
No vídeo, o número 3 da ação de CED da Vila Guarani (São Paulo - SP) recebe sua marca.

CAPTURAR, ESTERILIZAR, VERMIFUGAR E DEVOLVER!



Praticar CED é uma arte.  

Como toda arte, essa também depende de técnica e observação.

Nunca se pode deixar de vermifugar o gato após castrá-lo.

Como via de regra os animais capturados são muito bravos, a hora de vermifugá-los é exatamente enquanto eles dormem ainda anestesiados. O vermifugo deve ser na forma pastosa ou gel. Deve-se melecar as patinhas do bicho para que ele lamba assim que acordar.

AJUDA PARA LEONA E ELENICE!

ELENICE é uma protetora de gatos que trabalha em parceria com a Toca do Gatinhos e Bicho Brother. Uma guerreira incansável. Já perdeu a conta de quantos animais ajudou, socorreu, castrou e tratou no Hospital Veterinário Público - Tatuapé. Ela é muito séria e dedicada. Uma linha de frente da proteção a gatos.

ESTAMOS novamente com ela em mais um caso. Dessa vez é bem especial pois a LEONA, uma linda gatinha persa de 9 anos, tem linfoma na região intestinal e precisa continuar seu tratamento. Precisa da consulta, do remédio manipulado, do remédio da farmácia e da ração especial.

PEDIMOS AJUDA! Por favor, qualquer quantia em dinheiro e ração gastro-intestinal é bem-vinda e necessária!

QUEM puder nos ajudar precisa enviar um e-mail para bichobrother@gmail.com e colocar no assunto: AJUDA LEONA